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Antropologia filosófica de Heráclito

Heraclitus philosophical anthopology

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Marcelo de Souza Cleto
Gabriele Cornelli

O debate contemporâneo acerca da importância de Heráclito tem apresentado uma valorização dos elementos antropológicos em detrimento de uma perspectiva fisicista, aquela que modulou por um longo período a historiografia da filosofia antiga. Confluentes com a época, os elementos da natureza (physis) foram valorizados conforme a conjuntura epistemológica e política do final do século XIX e início do XX. Radicada na crise, a crítica contemporânea, especialmente, Voegelin, Snell e Jaeger, expressam as tensões que têm acometido os estudos heraclitianos desde então. Tendo em vista este cenário hermenêutico, a pesquisa adota a reordenação das citações efetuadas por Charles H. Kahn em detrimento à de Diels, para que desse modo, possa-se re-articular os primeiros registros em que as questões sobre a origem e constituição da alma se lançam com pujança. Ponderando de maneira localizada, a análise avança na compreensão de termos centrais para o entendimento da filosofia que nasce em Éfeso, como, psyche, sophon e logos. A investigação sobre o movimento, metaforicamente situada no fogo, surge em perspectiva da linguagem metaléptica imaginada por Heráclito e, por fim, recupera-se a compreensão elaborada pelo gramático ateniense Diodoto, de forma a alcançar na filosofia de Heráclito os indícios da Antropologia Filosófica.


ISBN:
978-989-26-1585-1
eISBN: 978-989-26-1584-4
DOI: 10.14195/978-989-26-1585-1_2
Área: Artes e Humanidades
Páginas: 36-59
Data: 2018

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