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Cajal y la institucionalizacion de la ciência en España (1854-1934)

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Juan Riera

A ciência espanhola, após o afundamento da primeira metade do século xix devido às guerras napoleónicas, principiou uma clara recuperação em finais da centúria graças ao melhor clima social e político. Deve-se à chamada «geração de sábios», encabeçada por Ramón y Cajal (1852-1934), a incorporação do nosso país nas correntes do positivismo experimental. A geração de homens de ciência à qual pertence Ramón y Cajal iniciava o seu labor por volta de 1880, renovando os métodos de investigação e estabelecendo as bases da institucionalização da ciência em Espanha. Este processo de afirmação culminou, de forma brilhante, no primeiro terço do século xx. Nesta etapa da vida científica espanhola formaram-se as grandes instituições. Em primeiro lugar, a Junta para la Ampliación de Estudios, criada em 1907, e herdeira do espírito da antiga Institución Libre de Enseñanza (1874). Além da «Junta», outras instituições como a Residencia de Estudiantes (Madrid), levaram a cabo a internacionalização da ciência espanhola e a sua incorporação no pensamento científico universal. De forma paralela, o Instituto de Estudios Catalane, em Barcelona, e a Sociedad de Estudios Vascos, em San Sebastián, testemunham os progressos realizados. Neste brilhante panorama destaca-se a figura mais universal que é Santiago Ramón y Cajal, pelas suas descobertas e pela criação duma brilhante escola espanhola de histologia


ISBN:

eISBN: 978-989-26-0362-9
DOI: 10.14195/978-989-26-0362-9_2
Área: Artes e Humanidades
Páginas: 11-21
Data: 2006

Palavras-Chaves

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