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As “políticas de lembrança” dos museus corporativos na construção da memória organizacional: o caso Vista Alegre

The «remembrance policies» of corporate museums in the construction of organizational memory: the Vista Alegre case

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João Figueira

O presente artigo mostra que os museus corporativos são uma forma de institucionalização de sentido das organizações e que o processo de construção da memória organizacional não é neutro. Tendo como referência a noção e a tipologia propostas por Danilov (1992) para os museus corporativos, discutimos o seu papel no reforço da identidade das organizações e como eles são hoje um elemento estratégico da ação delas. Pretendemos, assim, mostrar a centralidade da memória na vida das organizações e como a narrativa que ela constrói está orientada para o futuro. Situamos as seis perspetivas de memória organizacional reunidas por Nissley e Casey (2002) para cotejarmos o quadro concetual com a linguagem expográfica do museu Vista Alegre. Concluímos que os museus corporativos contêm uma política de criação da sua memória organizacional e que esta corresponde ao discurso do poder da respetiva organização.


ISBN:
978-989-26-1557-8
eISBN: 978-989-26-1558-5
DOI: 10.14195/978-989-26-1558-5_8
Área: Artes e Humanidades
Páginas: 255-287
Data: 2018

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