Uma nova estratégia pendular?: a política externa brasileira entre OCDE e BRICS
Feliciano de Sá Guimarães
Neste artigo argumentamos que o Brasil pode voltar a realizar uma estratégia pendular de política externa em moldes similares às décadas de 30 e 40. Isso é possível porque a atual configuração de poder global é marcada pela ascensão de alianças rivais – OCDE e BRICS – e o Brasil é um dos poucos países que podem exercer um papel pivotal. Os países centrais dessas alianças – China e EUA – disputam espaços de poder e influência, sendo as alianças um espaço importante de disputa. Isso permite aos governos brasileiros exercerem ações simultâneas de bandwagoning e soft-balancing, algo impensável em ordens globais anteriores. Além disso, a proliferação de complexos de regimes dá ao Brasil uma rede de proteção institucional contra eventuais punições por comportamentos pendulares.
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ISBN: 978-989-26-1432-8
eISBN: 978-989-26-1433-5
DOI: 10.14195/978-989-26-1433-5_5
Área: Artes e Humanidades
Páginas: 97-116
Data: 2017
Palavras-Chaves
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