A crítica hermenêutica à metafísica da subjetividade: a importância de Gadamer e Ricoeur para repensar a linguagem da pólis
Maria Luísa Portocarrero
O Cogito cartesiano é sem dúvida uma das formulações mais marcantes do moderno pensamento da subjetividade: pelo seu poder e impacto ele inaugura o reino das filosofias da subjetividade e, com elas, uma determinada linha do pensar que esqueceu o primado da linguagem e da cidade e dominou até ao séc. XX, o horizonte do filosofar. É contra esta metafísica da subjetividade desencarnada, a da modernidade, que acompanha o desenvolvimento da ciência e reduz o mundo a quadro diante do olhar, que a filosofia hermenêutica pós-heideggeriana se insurge. Este artigo procura pensar o contributo da fenomenologia hermenêutica de H.- Gadamer e P. Ricoeur para um novo pensamento da subjetividade e da racionalidade, acentuando a sua dimensão praxística e linguística fundamental.
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ISBN: 978-989-26-1114-3
eISBN: 978-989-26-1115-0(PDF)
DOI: 10.14195/978-989-26-1115-0_2
Área: Artes e Humanidades
Páginas: 55-75
Data: 2016
Palavras-Chaves