Paulo César de Brito Teles JúniorAna Maria César Pompeu
Este trabalho tem como objetivo estudar o agón na obra Aves, do comediógrafo grego Aristófanes, comparado ao agón entre Aristófanes e Menandro nos Moralia, de Plutarco. Primeiramente, abordaremos como este recurso era característico da pólis grega, especialmente Atenas. Em seguida, verificaremos como o agón é construído nas obras aristôfanicas para, finalmente, analisarmos sua estrutura em Aves. Nesta peça, o párodo marca o começo de uma grande tarefa: a criação de uma cidade entre o céu e a terra junto aos pássaros, chamada de Nephelococcygia. A efetivação desta empreitada está sujeita ao sucesso que o herói cômico, Pisetero, terá no agón da comédia. Observamos que nesta parte de Aves há um debate entre quatro personagens: Pisetero, Evélpides, a Poupa e o Coro. O primeiro, que já em seu próprio nome encontramos referência à persuasão (Pisetero: “o companheiro persuasivo”, “bom de lábia”), é dotado de uma incrível habilidade de convencimento e, através de seu discurso, consegue realizar seus planos.
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ISBN: 978-989-26-1052-8
eISBN: 978-989-26-1053-5
DOI: 10.14195/978-989-26-1053-5_14
Área: Artes e Humanidades
Páginas: 201-208
Data: 2015
Palavras-Chaves
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