Jorge Figueira
“E é desse modo que percebemos então que este livronos oferece, fruto de uma visão simultaneamente lúcida e apaixonada, um olharsobre nós próprios, sobre as vicissitudes da Arquitetura, como arte, comodisciplina, mas, sobretudo, como instrumento transformador da realidade. Do popao neo-vernacular, da metáfora irónica à revalorização semântica, do oxímoro àalusão escarrapachada, tudo encontra, neste livro de Jorge Figueira, o seulugar próprio, tudo se rende a princípios de reflexão que, em última análise epor conveniência, se encontram alojados na hospedaria da poética. Há umaproximidade quase familiar para com os temas tratados, mas não há cedências à recriminação,nem à bajulação, como alguém que constata que, para além das afinidades que sevão construindo ao longo da vida, é afinal na própria família que se encontramos melhores amigos, por isso há que tratá-los, aos temas familiares, comisenção.
Para quem gosta de Jazz, este livro de JorgeFigueira soa, pois, como uma composição. Tem um compasso firme, dado pelo baixoe pela percussão, que nos ajuda a corporizar os ritmos do tempo. Tem um tema,que vai sendo sucessivamente transformado e retomado ao longo de solos, deimprovisos, de orquestrações.O tema é Portugal, é a cultura arquitetónica emPortugal. Não é muito swingado, mas soa maravilhosamente.”José António Bandeirinha in “Para quem gosta deArquitectura”Coimbra, outubro de 2010Universidade de Coimbra—
1.ª Edição
ISBN: 978-989-26-0067-3
eISBN: 978-989-26-0197-7
DOI: 10.14195/978-989-26-0197-7
Série: Olhares
Páginas: 132
Data: Dezembro, 2010
Palavras-Chaves
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