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Riscos naturais e acção antrópica: estudos e reflexões

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Fernando Rebelo

O livro Riscos naturais e acção antrópica resulta de uma seleção de trabalhos já publicados pelo autor, devidamente revistos, adaptados e organizados segundo uma sequência lógica – introdução geral aos riscos naturais presentes no nosso país, riscos climáticos, riscos geomorfológicos, riscos hidrológicos e conclusão teorizante sobre riscos e geografia. A introdução sobre os riscos naturais em Portugal inicia-se com referência aos riscos tectónicos e magmáticos, mas debruça-se, principalmente, sobre os três tipos de riscos que depois vão constituir as três partes do livro. A primeira parte trata de riscos climáticos e inclui os riscos de incêndios florestais. Analisa-se o caso de um grande temporal e das suas consequências na região do centro-litoral português, tal como, a partir de casos verificados no distrito de Coimbra, se analisam as condições favoráveis à ocorrência de fogos florestais. Fala-se, depois, da relação dos fogos com a zonalidade, exemplificando com fogos registados em diversas zonas climáticas, e tenta-se enquadrar toda a realidade dos fogos florestais na “teoria do risco” apresentada, nos fins dos anos 80, princípios dos anos 90, do século XX, pelo Grupo Europeu para o Estudo dos Riscos e das Catástrofes. A segunda parte dedica-se aos riscos geomorfológicos e começa pelos riscos de ravinamento, graças à análise de três casos concretos acompanhados na área de Coimbra; em seguida, ainda com a análise de um caso acompanhado mesmo no interior da cidade, trata-se do risco de movimentações em massa. Os riscos de formação de dunas e de avanço dunar são abordados através de estudos realizados na área de São Pedro de Moel. Uma certa teorização sobre os riscos geomorfológicos é feita, então, aproveitando numerosos exemplos que pretendem mostrar o caminho percorrido desde o tempo em que era imperativo falar de ordenamento do território ao tempo (atual) em que se tornou forçoso organizar a gestão dos riscos naturais. A terceira parte refere-se aos riscos hidrológicos. A bacia hidrográfica do Mondego é o ponto de partida para se tratar do risco de inundação, salientando a importância do homem em todo o processo. Seguidamente, casos estudados em São Miguel (Açores), Lisboa, Alentejo e Algarve são utilizados na apresentação do risco de inundações rápidas (flash floods). Outros casos foram deduzidos de observações efetuadas em Cabo Verde. Outros, ainda, foram recolhidos no Funchal e em Coimbra e servem para fazer o enquadramento deste tipo de inundações no contexto da “teoria do risco”. Finalmente, à guisa de conclusão, aproveitando exemplos referidos ou trazendo exemplos novos, mostram-se as relações entre a “teoria do risco” e a Geografia.

2.ª Edição
ISBN:
972-8704-17-8
eISBN: 978-989-26-0467-1
DOI: 10.14195/978-989-26-0467-1
Série: Investigação
Páginas: 286
Data: Dezembro, 2003

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