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Cálculo: peça em dois actos

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Carl Djerassis
Mário Montenegro

O público parece ter a ideia de que apenas a ciência contemporânea é movida pela competição pelo primeiro lugar – uma espécie de Olimpíadas apenas com uma medalha de ouro. De facto, este ímpeto para ser o primeiro é simultaneamente alimento e veneno para os cientistas e foi sempre fundamental para o funcionamento da sua cultura tribal. Através da figura de um dos maiores cientistas de todos os tempos, Isaac Newton, CÁLCULO mostra que os desvios resultantes de semelhante ambição eram tão pronunciados há 300 anos como o são agora. A contenda de 30 anos entre os maiores filósofos naturais de Inglaterra e da Alemanha, Isaac Newton e Gottfried Leibniz, sobre quem primeiro inventar ao cálculo (equações diferenciais e integrais) é particularmente relevante por ter sido conduzida pelos seus seguidores. A manipulação de um comité anónimo de onze membros da Royal Society pelo seu presidente, Newton, é praticamente desconhecida e é ilustrada em CÁLCULO através de três desses seguidores de Newton: John Arbuthnot (médico da rainha Anne), o conhecido matemático e imigrante francês Abraham de Moivre, e Louis Frederic Bonet, embaixador em Londres do rei da Prússia. Em última análise a peça responde à questão: “O que é que a integridade moral tem a ver com cálculo integral?” Numa palavra: “Muito.”

1.ª Edição
ISBN:
978-989-26-0123-6
eISBN: 978-989-26-0123-6
Série: Dramaturgia
Páginas: 222
Data: Outubro, 2011

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