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Artes plásticas e crítica em Portugal nos anos 70 e 80: Vanguarda e pós-modernismo

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Isabel Nogueira

Este texto apresenta uma proposta de compreensão das artes plásticas e da crítica em Portugal nos anos setenta e oitenta, na sua relação com os conceitos de vanguarda e de pós-modernismo. Trata-se, num primeiro momento, de traçar uma perspetiva de caráter mais historicista e panorâmico, pautada pela fixação e cruzamento de informação, até à data apresentada de modo disperso ou monograficamente focado. E é precisamente a análise desta informação que nos leva a aceitar a hipótese de que estes conceitos nos permitem o entendimento deste panorama, conduzindo-nos, num segundo momento, a um exercício teórico e epistemológico de definição dos conceitos de vanguarda e de pós-modernismo, os quais, servem, portanto, de fios condutores deste estudo. Este trabalho culmina na análise da prática artística em Portugal no período em questão, concretamente nos eventos coletivos de artes plásticas que se propuseram, conceptual e objectualmente, interrogar e apropriar os conceitos de vanguarda e de pós-modernismo, procurando perceber se, não obstante os tempos e a intensidade da arte portuguesa maioritariamente não terem sido os mesmos dos centros artísticos mais eminentes, estas exposições – Alternativa Zero: Tendências Polémicas na Arte Portuguesa Contemporânea (1977), Depois do Modernismo (1983), Os Novos Primitivos: os Grandes Plásticos (1984), Atitudes Litorais (1984), Arquipélago (1985) e Continentes: V Exposição Homeostética (1986) – conseguem, a seu modo, enriquecer e transformar os conceitos em causa, permitindo uma redefinição da própria história da arte portuguesa deste período.

2.ª Edição
ISBN:
978-989-26-1094-8
eISBN: 978-989-26-1095-5
DOI: 10.14195/978-989-26-1095-5
Série: Investigação
Páginas: 308
Data: Novembro, 2015

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