Sérgio Campos Matos
Os iberismos prendem-se com uma problemática central da reflexão política e histórica na Europa dos séculos XIX e XX: como se definia uma nação? Que viabilidade e possibilidades futuras poderia ter? Será pertinente interpretá-los como expressões de um nacionalismo equiparável aos que deram lugar à unificação da Itália e da Alemanha? Os conceitos de iberismo e de hispanismo (pan-hispanismo, hispano-americanismo, ibero-americanismo, etc.) foram assumindo significados diversos consoante as conjunturas históricas. Geraram expetativas de futuro, mas também suscitaram resistências. Pouco mobilizadores em Portugal, mas também em Espanha, nunca se organizaram em movimentos políticos dotados de programas consistentes de ação. Suscitaram contudo larga reação pública e incentivaram a comunicação política entre portugueses e espanhóis, alimentando vivo debate transnacional. Com base em alargada investigação, desenvolve-se uma abordagem integrada que estuda os agentes envolvidos e reavalia o lugar dos iberismos nas culturas políticas e históricas peninsulares, num período que vai da ocupação francesa à instauração das ditaduras, nos anos 30.
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1.ª Edição
ISBN: 978-989-26-1367-3
eISBN: 978-989-26-1368-0
DOI: 10.14195/978-989-26-1368-0
Série: História Contemporânea
Páginas: 362
Data: Dezembro, 2017
Palavras-Chaves
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