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“(...) o soberbo Império, que se afama.” A China n’Os Lusíadas

“(…) here the proud Empire famed evermore.” China in the Os Lusíadas

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Ana Cristina Costa Gomes

É impossível falar de edição em Portugal, no século XVI, sem nos referirmos às quatro edições oficiais da obra Os Lusíadas de Luís de Camões (dos anos de 1572, 1584, 1591 e 1597). Este livro, apesar de não ter sido o maior êxito dos prelos portugueses à época, se comparado com outros textos tais como a Imagem da Vida Cristã, de Frei Heitor Pinto, rapidamente se tornou um dos maiores sucessos da Literatura Portuguesa. Eduardo Lourenço coloca precisamente Os Lusíadas no centro da mitologia literária e cultural portuguesa e considera que as suas estrofes nasceram de um “onirismo épico”, consciente da desproporção entre a realidade de um pequeno país da Europa e a desmedida aventura imperial que se desenrolava no Oriente. Ora, do Oriente, à semelhança de outras edições quinhentistas portuguesas, a China marca presença n’Os Lusíadas. Com este estudo pretende-se tão-somente analisar quais são os tópicos da dimensão chinesa abordados no poema épico camoniano e em que medida estes surgem ou não numa linha de continuidade com os apresentados nas obras de outros humanistas e cultores das letras portuguesas publicadas até 1572, data em que Os Lusíadas conheceram a sua primeira edição.


ISBN:
978-989-26-2073-2
eISBN: 978-989-26-2074-9
DOI: 10.14195/978-989-26-2074-9_1
Área: History
Páginas: 19-52
Data: 2020

Palavras-Chaves
Luís de Camões
Os Lusíadas
Edição
China

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